'Abacaxi Pérola' do AP conquista Indicação de Procedência Nacional, segundo INPI

  • 27/11/2024
(Foto: Reprodução)
Instituto divulgou nesta terça-feira (26), o reconhecimento da Indicação Geográfica (IG), na espécie Indicação de Procedência (IP), para o município de Porto Grande, como produtor de abacaxi. Amapá recebeu o reconhecimento da Indicação Geográfica (IG) pelo cultivo de abacaxi em Porto Grande. Arquivo/g1 O Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) divulgou nesta terça-feira (26), que o abacaxi cultivado no município de Porto Grande, no Amapá, conquistou o reconhecimento de Indicação Geográfica (IG). ✅ Receba no WhatsApp as notícias do g1 Amapá Pela primeira vez, o Amapá recebe esse reconhecimento e o processo estava sendo avaliado desde junho de 2023, quando o estado protocolou o pedido junto ao instituto. Maior produtor de abacaxi do Amapá O município de Porto Grande localizado a cerca de 102 quilômetros da capital Macapá, possui população de mais de 20 mil habitantes e é o maior produtor do fruto no Amapá. No início de 2024, a Lei 3.004 sancionada pelo Governo do Amapá, tornou o cultivo de abacaxi no município, patrimônio cultural de natureza imaterial do estado. Segundo o governo, estima-se que em Porto Grande 12 milhões de pés de abacaxi estão plantados, tornando-o o maior e principal segmento produtivo do fruto no Amapá. Os frutos abastecem demandas locais de supermercados e distribuidoras de Macapá. Abacaxi Pérola Segundo o Caderno de Especificações Técnicas apresentado ao INPI, o abacaxi de Porto Grande é da variedade Pérola, tendo como características o sabor adocicado, o perfume marcante e a coloração amarela clara. O abacaxi de Porto Grande não foi o primeiro do país a obter a certificação. No Amazonas, o abacaxi Turiaçú recebeu o IG em 2020. Porém, a espécie Pérola, produzida no Amapá é a primeira a receber a certificação no país. Reconhecimento de Indicação Geográfica (IG) Segundo o INPI, o registro é conferido a produtos ou serviços que são característicos do seu local de origem, o que lhes atribui reputação, valor e identidade própria, além de os distinguir em relação aos seus similares disponíveis no mercado. Ainda segundo o instituto, para ter o reconhecimento, os produtos devem apresentar qualidade única em relação de recursos naturais como solo, vegetação e clima. As Indicações Geográficas no Brasil são amparadas pela Lei da Propriedade Industrial (nº 9.279/1996), que regulamenta os direitos e obrigações sobre propriedades industriais e intelectuais no Brasil. No Amapá, o reconhecimento envolveu trabalho de consultoria técnica do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) para os produtores. Para o Gerente de Inovação e Mercado do Sebrae-AP, Bruno Castro, o reconhecimento é uma forma realmente de agregar valor ao produto. "Primeiro, o reconhecimento e a valorização para o território, para os produtores de abacaxi que é a maior produtora desse fruto no Amapá , valoriza a qualidade do fruto que é produzido no Porto Grande, mas sobretudo, cria condições para que eles possam agregar valor à jornada que eles já enfrentam todos os dias como produtores rurais", explicou o gerente. Com o reconhecimento será possível pensar de forma estratégica como o produto pode melhorar a geração de renda dos agricultores locais e assegurar melhor condição no escoamento da produção. 📲 Siga as redes sociais do g1 Amapá e Rede Amazônica: Instagram, Facebook e X (Twitter) 📲 Receba no WhatsApp as notícias do g1 Amapá Veja o plantão de últimas notícias do g1 Amapá VÍDEOS com as notícias do Amapá:

FONTE: https://g1.globo.com/ap/amapa/noticia/2024/11/27/abacaxi-perola-do-ap-conquista-indicacao-de-procedencia-nacional-segundo-inpi.ghtml


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